Economia, Socialismo e Comunismo, Liberalismo e Capitalismo, História
A “Teoria da exploração”, parte do grande tratado Capital e juro, é um marco na crítica ao pensamento socialista. Até ao aparecimento de Socialismo de Ludwig von Mises, uns 38 anos depois, esta foi praticamente a única crítica sistemática à economia de Karl Marx. Com uma lógica devastadora e grande riqueza de detalhes, Böhm-Bawerk destrói com a sua tese as alegações socialistas. O seu raciocínio rigoroso e o domínio dos detalhes são irrefutáveis e convincentes. As conclusões estão livres de sentimentos pessoais e de preconceitos. A apresentação é de uma sóbria elegância. Em suma, há poucas análises na história do pensamento económico que se lhe possam equiparar.
Os argumentos de Böhm-Bawerk destroem o próprio alicerce do socialismo sobre o qual se constrói a teoria da exploração. Segundo os socialistas, todos os bens económicos são produto unicamente do trabalho, e o seu valor é determinado pela quantidade de trabalho que sua produção exigiu. Böhm-Bawerk demonstra que tal afirmação, além de se contradizer a si mesma, está em desacordo com a realidade. “Do ponto de vista da validade teórica”, conclui Böhm-Bawerk, “essa teoria ocupa um dos lugares de menor importância entre todas as demais teorias do juro. Por mais sérios que possam ser os erros de lógica cometidos por representantes de outras teorias, acho que dificilmente existem, como nessa, com o mesmo grau de gravidade e em tão abundante concentração. São afirmações frívolas e prematuras, uma dialética enganadora, contradições internas e total cegueira diante dos fatos reais”. [do Prefácio da 1ª edição pelo Instituto Rothbard, janeiro de 1960]
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