Denationalisation of Money: The Argument Refined

Na Introdução que fez para a primeira edição desta obra (de 1976 e a que se seguiu uma segunda, alargada, no ano seguinte: a que aqui se apresenta), Hayek informa que ela visa responder a a questões que coloca neste termos:

“Desesperado por não conseguir encontrar uma solução politicamente viável para o que tecnicamente é um problema muito simples possível - parar a inflação - lancei, numa palestra há cerca de um ano, uma sugestão um tanto surpreendente, cujo posterior desenevolvimento abriu horizontes inesperados. Não pude resistir a explorar a ideia mais a fundo, uma vez que a tarefa de prevenir a inflação sempre me pareceu de extrema importância. Não só pelos danos e sofrimentos causados pelas grandes inflações, mas também por estar convencido que até mesmo inflações moderadas acabam por gerar as depressões recorrentes e o desemprego que têm sido uma queixa justificada contra o sistema de mercado livre, que deve ser evitada para garantir a sobrevivência de uma sociedade livre.

Este aprofundamento da sugestão feita - de que o governo deveria ser privado do monopólio da emissão de dinheiro - abriu as mais fascinantes perspectivas teóricas e mostrou a possibilidade de arranjos que nunca foram considerados. Assim que alguém se consegue  libertar da crença universal, mas tacitamente aceite, de que um país deve ser abastecido pelo seu governo com sua própria moeda distintiva e exclusiva, surgem todo o tipo de questões interessantes, que até agora nunca foram examinadas.”