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Eu, o Lápis

Leonard E. Read , Milton Friedman

Clássicos, Excertos e Ensaios, Economia, Liberalismo e Capitalismo, Nível Introdutório, Empreendedorismo, Concorrência e Regulação

Português

Introdução de Milton Friedman à edição de 1998

"Eu, o Lápis", a encantadora história de Leonard Read, tornou-se um clássico – e merecidamente. Não sei de outro texto literário que ilustre tão sucinta, persuasiva e eficazmente, tanto o significado da mão invisível de Adam Smith – a possibilidade de cooperação sem coerção –, como a ênfase de Friedrich Hayek na importância do conhecimento disperso e no papel do sistema de preços na comunicação de informação que "leva os indivíduos a fazerem coisas desejáveis sem que ninguém tenha de lhes dizer o que fazer."

Utilizámos a história de Leonard na nossa série televisiva, "Free to Choose", e no livro com o mesmo título que a acompanhou, para ilustrar "o poder do mercado" (o título tanto do primeiro episódio da série como do primeiro capítulo do livro). Resumimos a história e depois dissemos:

Nenhuma das milhares de pessoas envolvidas na produção do lápis realizou a sua tarefa por querer um lápis. Algumas delas nunca viram um lápis nem saberiam para o que serve. Cada uma encarou o seu trabalho como uma forma de obter os bens e serviços que desejava – bens e serviços que, em troca, nós produzimos para obtermos o lápis que queríamos. Sempre que vamos a uma loja e compramos um lápis, estamos a trocar um pouco dos nossos serviços pela quantidade infinitesimal de serviços que cada pessoa de entre esses milhares contribuiu para a produção do lápis.

É ainda mais espantoso que o lápis tenha alguma vez chegado a ser produzido. Ninguém sentado num gabinete central deu ordens a estes milhares de pessoas. Nenhuma polícia militar fez cumprir essas ordens que nem foram dadas. Estas pessoas vivem em muitas terras, falam línguas diferentes, praticam diferentes religiões, podem até odiar-se umas às outras – ainda assim, nenhuma destas diferenças as impediu de cooperarem na produção de um lápis. Como é que isso aconteceu? Adam Smith deu-nos a resposta há duzentos anos atrás.

"Eu, o Lápis" é uma obra típica de Leonard Read: imaginativa, simples mas subtil, exalante do amor pela liberdade que imbuiu tudo o que Leonard escreveu ou fez. Tal como no resto da sua obra, ele não tentou dizer às pessoas o que fazer ou como se comportar. Tentou simplesmente melhorar a capacidade dos indivíduos de se compreenderem a si próprios e ao sistema em que vivem.

Esse era o seu credo fundamental, o qual seguiu consistentemente durante o seu longo período de serviço ao público – não de serviço público no sentido de serviço governamental. Qualquer que fosse a pressão a que o sujeitassem, ele agarrava-se às suas armas, recusando comprometer os seus princípios. Foi por isso que ele foi tão eficaz a manter viva, nos primeiros tempos, e depois a difundir, a ideia básica de que a liberdade humana exige propriedade privada, livre concorrência, e um governo severamente limitado.


Preâmbulo de Leonard E. Read

Enquanto contemplava, sentado, a miraculosa composição de um simples lápis de carvão, um pensamento veio-me à cabeça: Aposto que não há pessoa na Terra que saiba como se faz uma coisa tão simples como um lápis.

Se tal se pudesse demonstrar, estaríamos perante um impressionante retrato do milagre que são os mercados, ajudando-nos a clarificar que tudo o que fabricamos não passa, na verdade, da manifestação de uma partilha de energias criativas – e que essa partilha é, de facto, um fenómeno espiritual. Oh, quantas lições de economia política assim se ensinariam!

A isto seguiu-se aquele dia que não esquecerei na fábrica dos lápis, que começou na plataforma de descarga, passou por cada uma das inúmeras fases de transformação, e terminou com uma entrevista ao químico responsável.

Se tivessem visto o que eu vi, também vocês provavelmente teriam estabelecido uma calorosa amizade com esse incrível personagem, EU, O LÁPIS.[1]

Sendo ele próprio um escritor, deixemos que EU, O LÁPIS fale por si mesmo:

EU, O LÁPIS

A minha árvore genealógica, contada a Leonard E. Read

Eu sou um lápis de carvão — o comum lápis feito de madeira, conhecido de todos os meninos e meninas e adultos que sabem ler e escrever.

Escrever é tanto a minha profissão como o meu passatempo; é tudo o que eu faço.

Podem perguntar-se sobre o que me leva a escrever uma genealogia. Bem, para começar, a minha história é interessante. Depois, para além disso, eu sou um mistério – mais do que uma árvore ou um pôr-do-sol ou até mesmo um relâmpago. Porém, infelizmente, aqueles que me usam dão-me por adquirido, como se eu fosse um mero acessório, sem um contexto e uma história. Essa atitude arrogante relega-me para um estatuto de trivialidade. Mas esse é o tipo de erro lamentável no qual a Humanidade não poderá insistir por muito tempo sem com isso correr riscos. É que, como observou o sábio G.K. Chesterton, "Sofremos não com a falta de maravilhas, mas com a falta de capacidade de nos maravilharmos."

Eu, o Lápis, por simples que pareça, mereço a vossa admiração e espanto, afirmação essa que tentarei demonstrar. Na verdade, se me conseguirem compreender – não, isso seria pedir demasiado a alguém – se conseguirem aperceber-se do milagre que eu simbolizo, poderão ajudar a proteger a liberdade que, tão desgraçadamente, a Humanidade se encontra em vias de perder. Eu tenho uma lição profunda a ensinar. E posso ensiná-la melhor do que um automóvel ou um avião ou uma máquina de lavar loiça, porque... bem, porque sou aparentemente tão simples.

Simples? E mesmo assim não há uma única pessoa ao cimo da Terra que saiba como me fabricar. Parece fantástico, não parece? Especialmente se pensarmos que, todos anos, nos Estados Unidos, se fabricam entre mil e mil e quinhentos milhões de exemplares da minha espécie.

Peguem em mim e dêem-me uma olhadela. O que é que vêem? Não há muito que impressione – um pouco de madeira, verniz, a marca impressa, carvão de grafite, um pouco de metal e uma borracha.

Inúmeros antepassados

Tal como vocês não conseguem traçar a vossa árvore genealógica até muito longe, também a mim me é impossível enumerar e explicar todos os meus antepassados. Ainda assim, gostaria de vos indicar o suficiente a seu respeito para que tomem consciência da riqueza e da complexidade do que me antecede.

A minha árvore genealógica começa, de facto, com uma árvore, um cedro de grão recto que cresce no nordeste da Califórnia e no Oregon. Ora, contemplem todas as motosserras e camiões e cordas e os outros incontáveis instrumentos usados para cortar e carregar os troncos de cedro até aos caminhos-de-ferro. Pensem em todas as pessoas e nas inumeráveis habilidades que colaboraram no seu fabrico: a extração de minerais, o fabrico do aço e o seu refinamento em serras, machados, motores; o cultivo de cânhamo e o seu processamento através de todos os estágios necessários à produção de cordas pesadas e resistentes; as zonas de abate de árvores, com as suas camas e refeitórios, e a produção e confecção de todos os alimentos. Sim – milhares e milhares de pessoas participaram na produção de cada chávena de café que os lenhadores bebem!

Os troncos são enviados para uma serração em San Leandro, na Califórnia. Conseguem imaginar a quantidade de indivíduos que fazem os vagões, os trilhos e as locomotivas, e que constroem e instalam todas as redes de comunicação que lhes estão associadas? Essas legiões de pessoas encontram-se entre os meus antepassados.

Pensem na serração em San Leandro. Os troncos de cedro são cortados em pequenas tiras do comprimento de um lápis, com menos de 7 milímetros de espessura. Essas tiras são dessecadas e em seguida pintadas, pela mesma razão que as mulheres colocam blush nos seus rostos: as pessoas preferem que a minha cor seja bonita, e não um branco pálido. As tiras são enceradas e novamente dessecadas. Quantas habilidades não terão sido necessárias para o fabrico da tinta e dos fornos, para fornecer o calor, a luz e a energia, as correias, os motores, e todas as outras coisas que uma serração requer? Varredores da serração entre os meus antepassados? Sim, e também os homens que fabricaram o betão para barragem de uma hidroeléctrica da Pacific Gas & Electric Company, que fornece energia à serração!

Não se esqueçam dos antepassados actuais e distantes que participaram no transporte por esse país fora dos sessenta vagões carregados com as tiras de madeira.

Uma vez chegadas à fábrica dos lápis – $4 000 000 custou a maquinaria e o edifício, tudo capital acumulado pelos meus parentes poupados e frugais –, cada tira de madeira recebe oito entalhes de uma máquina complexa, para depois outra máquina inserir o carvão em tiras alternadas, aplicar cola e lhes colocar outra tira em cima – uma sanduíche de carvão, por assim dizer. Eu e mais sete irmãos somos mecanicamente esculpidos a partir desta sanduíche com “pão” de madeira.

O meu próprio “carvão” – que não contém qualquer carvão – é complexo. A grafite é extraída no Sri Lanca. Pensem nos mineiros e naqueles que fabricam as suas diversas ferramentas e nos fabricantes dos sacos de papel nas quais a grafite é enviada e naqueles que fazem os cordões que amarram os sacos e naqueles que os embarcam nos navios e naqueles que fabricam os navios. Até os faroleiros foram auxiliando no meu nascimento – e os pilotos que ajudaram os navios a entrar e a sair dos portos.

A grafite é misturada com argila vinda do Mississipi, em cujo processo de refinamento se utiliza hidróxido de amónio. Agentes humedecedores são então adicionados, tais como sebo sulfonado – uma reacção química de gorduras animais com ácido sulfúrico. Depois de passar por numerosas máquinas, a mistura surge finalmente sob a forma de extrusões intermináveis – como se saísse de um moedor de salsichas –, cortadas no tamanho certo, dessecadas e assadas durante várias horas a 1.000ᵒC. Para aumentar a sua resistência e a sua suavidade, as grafites são então tratadas com uma mistura quente que inclui cera de candelilla vinda do México, cera de parafina e gorduras naturais hidrogenadas.

A minha madeira de cedro recebe seis camadas de verniz. Será que sabem todos os ingredientes do verniz? Quem imaginaria que os produtores de rícino e os refinadores do seu óleo fazem parte do processo? Mas fazem. Aliás, até os processos pelos quais o verniz adquire um belo tom amarelo envolvem as habilidades de mais pessoas do que alguém consegue enumerar!

Observem a minha marca. Trata-se de uma película formada pela aplicação de calor a pó-de-sapato misturado com resinas. Como é que se fazem resinas? E pó-de-sapato – o que vem a ser isso?

A minha banda de metal – a virola – é de latão. Pensem em todas as pessoas que trabalham nas minas de zinco e de cobre e nas que têm a habilidade de transformar estes produtos da Natureza em brilhantes tiras de latão. Aqueles anéis pretos na minha virola são de níquel preto. De que é feito o níquel preto e como é que ele é aplicado? A história completa do porquê de o centro da minha virola não ter níquel preto levaria páginas a explicar.

E por fim ainda há a minha gloriosa coroação, à qual se referem deselegantemente neste ramo por “a ficha”, a parte que as pessoas usam para apagar os erros que fazem comigo. Um ingrediente chamado “factice” é quem faz esse trabalho. Trata-se de um produto parecido com a borracha, produzido através de uma reacção entre óleo de colza vindo da Indonésia e cloreto de enxofre. A borracha, ao contrário do que geralmente se pensa, só serve para dar consistência. Para além destes, existem ainda numerosos agentes vulcanizadores e aceleradores. A pedra-pomes vem de Itália; e o pigmento que dá cor à “ficha” é o sulfeto de cádmio.

Ninguém sabe

Alguém quer contestar a minha anterior afirmação de que não há pessoa ao cimo da Terra que saiba como me produzir?

Na realidade, milhões de seres humanos participaram no meu fabrico, nenhum deles conhecendo sequer mais do que apenas alguns dos outros. Ora, vocês podem dizer que estou a exagerar quando relaciono com o meu fabrico o colhedor de um grão de café lá no distante Brasil e os restantes produtores de alimentos em qualquer outro lugar do mundo; que essa é uma posição extremada. Eu manterei a minha afirmação. Não há uma única pessoa entre todos esses milhões, incluindo o presidente da empresa dos lápis, que contribua para o meu fabrico mais do que uma minúscula, ínfima porção de conhecimento. Do ponto de vista do know-how, a única diferença entre o mineiro de grafite no Sri Lanca e o lenhador no Oregon está no tipo de conhecimento. Nem o mineiro nem o lenhador podem ser dispensados em maior medida do que o químico da fábrica ou o trabalhador dos campos petrolíferos – já que a parafina é um derivado do petróleo.

Eis um facto impressionante: nem o trabalhador dos campos petrolíferos, nem o químico, nem o escavador de grafite ou de argila, nem as pessoas que tripulam ou constroem os navios ou as carruagens ou os camiões, nem a que manobra a máquina que arremata o meu pedaço de metal nem o presidente da empresa realizam a sua respectiva tarefa por me quererem. Todos eles me desejam menos, provavelmente, do que uma criança da primeira classe. Sem dúvida, haverá alguns nesta vasta multidão que nunca viram um lápis nem sabem como o utilizar. A sua motivação não sou eu. Talvez seja mais ou menos isto que acontece: Cada um desses milhões percebe que conseguirá, deste modo, trocar o seu minúsculo know-how pelos bens e serviços que deseja ou dos quais necessita. Eu posso ou não estar entre esses bens.

Sem maestro

Há um facto ainda mais espantoso: a ausência de um “maestro”, de alguém a ditar ou a dirigir à força estas incontáveis acções que me permitem existir. Não se encontra vestígio dessa pessoa. Em vez disso, encontramos a Mão Invisível em acção. É esse o mistério a que me referia anteriormente.

Diz-se que "só Deus consegue fazer uma árvore". Porque é que concordamos com isso? Não será por percebermos que nós mesmos não conseguiríamos fazer uma? Na verdade, conseguiremos sequer descrever uma árvore? Não, excepto em termos superficiais. Conseguimos dizer, por exemplo, que determinada configuração molecular se manifesta na forma de uma árvore. Mas qual é o intelecto entre os humanos que conseguiria sequer memorizar, para nem falar de direccionar, as constantes alterações que se manifestam durante a vida de uma árvore? Tal feito é absolutamente impensável!

Eu, Lápis, sou uma combinação complexa de milagres: uma árvore, zinco, cobre, grafite e por aí adiante. Porém, a estes milagres que se manifestam na Natureza, um milagre ainda mais extraordinário foi adicionado: a configuração de energias humanas criativas – milhões de minúsculos conhecimentos que se configuram, natural e espontaneamente, em resposta à necessidade e ao desejo humano, e na ausência de qualquer planeamento superior! Visto que só Deus consegue fazer uma árvore, eu insisto que só Deus me poderia fazer a mim. Um humano é tão incapaz de dirigir estes milhões de conhecimentos e fazer-me existir, como de reunir moléculas e criar uma árvore.

Era a isto que me referia quando escrevi que “se conseguirem aperceber-se do milagre que eu simbolizo, poderão ajudar a proteger a liberdade que, tão desgraçadamente, a Humanidade se encontra em vias de perder.” Pois, se percebermos que estes conhecimentos irão organizar-se naturalmente – sim, automaticamente, sem um planeamento governamental ou outro tipo de coerção – em padrões produtivos e criativos para responderem às necessidades e procuras humanas, então possuiremos um ingrediente absolutamente essencial à liberdade: a fé nas pessoas livres. A liberdade é impossível sem esta fé.

Como o governo tem tido o monopólio de uma atividade criativa como é, por exemplo, o caso dos correios, a maioria dos indivíduos acredita que as cartas não poderiam ser entregues eficientemente por pessoas que agissem livremente. E eis a razão: cada um desses indivíduos reconhece que ele próprio não sabe como é que se fazem todas as coisas necessárias à entrega de correspondência. E também reconhece que nenhum outro indivíduo conseguiria fazê-lo. Estas suposições estão correctas. Nenhum indivíduo possui know-how suficiente para efectuar a entrega de correspondência do país, assim como nenhum indivíduo possui know-how suficiente para fazer um lápis. Ora, se não tiver fé nas pessoas livres – se não compreender que milhões de minúsculos “know-hows” se organizariam e cooperariam natural e miraculosamente para satisfazerem essa necessidade – esse indivíduo não tem como não chegar à conclusão equivocada de que a correspondência só pode ser entregue através das ordens do governo.

Uma fartura de testemunhos

Se Eu, o Lápis, fosse o único bem que pudesse oferecer testemunho quanto ao que homens e mulheres conseguem realizar quando lhes dão liberdade para tentar, então os de pouca fé provavelmente teriam razão. No entanto, há uma fartura de testemunhos à nossa volta e ao nosso alcance. A entrega de correspondência é extremamente simples quando comparada, por exemplo, com o fabrico de um automóvel ou de uma calculadora ou de uma ceifeira ou de uma fresadora ou com dezenas de milhares de outras coisas. Aliás, por falar em entregas, quando se dá liberdade aos homens e às mulheres para experimentarem nesta área, eles entregam a voz humana do outro lado do mundo em menos de um segundo; entregam um evento a cores e em movimento na casa de qualquer pessoa no momento em que está a acontecer; entregam 150 passageiros de Seattle a Baltimore em menos de quatro horas; entregam gás do Texas ao fogão e ao esquentador de alguém em Nova Iorque a preços inacreditavelmente baixos e sem subsídios; entregam dois litros de petróleo do Golfo Pérsico à nossa Costa Leste – meia volta ao mundo – por menos dinheiro do que o governo cobra para entregar uma carta de 50 gramas ao outro lado da rua!

A lição que eu tenho para ensinar é a seguinte: não amarrem as energias criativas. Organizem simplesmente a sociedade de forma a que ela consiga agir em harmonia com esta lição. Usem o aparelho legal da sociedade para lhe removerem, tanto quanto conseguirem, todos os obstáculos. Permitam que estes conhecimentos criativos fluam livremente. Tenham fé na resposta dos homens e das mulheres à Mão Invisível. Essa fé será confirmada. Eu, o Lápis, apesar de parecer uma coisa tão simples, ofereço o milagre do meu fabrico como testemunho de que esta é uma fé real – tão real como o sol, a chuva, os cedros ou a nossa querida Terra.


[1] O seu nome oficial é "Mongol 482". Os seus muitos ingredientes são montados, fabricados e acabados pela Eberhard Faber Pencil Company, em Wilkes-Barre, na Pennsylvania.

Cortesia da Foundation for Economic Education.

Publicado originalmente na revista The Freeman (dez. 1958).

Tradução: Pedro Almeida Jorge

Narração: Mariana Vargas e Tiago Soares

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