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Discurso proferido em 21 de Abril de 1842 pelo diplomata e pensador francês Alexis de Toqueville (1805–1859), aquando da sua recepção na Academia Francesa, da qual se tornou membro após a vaga aberta pela morte de Jean-Girard Lacuée, conde de Cessac (1752–1841), a quem é dedicado o discurso.
Neste documento, de Tocqueville traça alguns dos fenómenos sociais mais marcantes da Revolução Francesa e da ascenção e queda de Napoleão, tendo sempre em vista as suas implicações para a preservação das liberdades dos cidadãos. Para este influente pensador, o destino da sua geração e o legado da Revolução estavam ainda em aberto:
Assim, temos nas nossas mãos não só a nossa própria honra, mas também a dos nossos pais. Só a nossa grandeza os tornará grandes aos olhos da história. Eles responderam por nós perante o futuro; e dos nossos vícios ou das nossas virtudes depende o lugar que finalmente terão na mente dos homens.
Apesar de o presente discurso não ser dos textos mais conhecidos de Tocqueville, é daqui que F.A. Hayek, confesso admirador do francês, retira a citação que podemos encontrar no topo do seu ensaio"Individualismo: Verdadeiro e Falso", de 1945 (ver aqui):
Do século XVIII e da revolução, como que de uma nascente comum, surgiram dois rios: o primeiro conduzia os homens a instituições livres, enquanto o segundo conduzia-os ao poder absoluto.
Tradução de Ana Cunha Coutinho, revisão de Pedro Almeida Jorge e colaboração de José Mendes Lopes. O original em língua francesa pode ser encontrado aqui.
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