Prohibitions

No prefácio que escreveu para este conjunto de ensaios, o Dr. John Meadowcroft introduz assim o tema:

Na Nova Zelândia da minha juventude, sofremos com inflação elevada. O primeiro-ministro na altura, Robert Muldoon, teve uma ideia que realmente parecia óbvia. Se nos queríamos livrar da inflação, por que não proibi-la simplesmente? Em julho de 1982, o parlamento da Nova Zelândia aprovou uma lei tornando ilegal aumentar os preços de venda de bens. Infelizmente, o Sr. Muldoon não era primeiro-ministro dos muitos países de onde as empresas da Nova Zelândia importavam os materiais que utilizavam na produção. Embora conseguisse impedir essas empresas de aumentarem receitas, não podia conter-lhes os custos. A produção diminuiu, o desemprego aumentou e a inflação continuou nos 11 por cento!

A maioria dos políticos contemporâneos riria desta tentativa de ressuscitar as medidas adoptadas na "Revolta dos Canuts" na Lyon do sec. XIX. Mas poucos têm o direito de fazê-lo. Embora possam não apoiar congelamentos de preços, muitos partilham o entusiasmo de Muldoon em alcançar seus objetivos políticos impondo limitações legislativas a transações voluntárias

Depois de Martin Ricketts e Geoffrey E. Wood darem uma visão geral da relação entre a "Economia e as Proibições", os restantes autores debruçam-se sobre as proibições que incidem sobre "Drogas Recreativas" (Mark Thornton e Simon W. Bowmaker), "Boxe" (Ralf M. Bader), "Armas de Fogo" (Gary A. Mauser), "Publicidade" (Alberto Mingardi), "Pornografia" (Nadine Strossen), "Equipamentos e Drogas Médicas" (Alexander Tabarrok), "Prostituição" (John Meadowcroft), "Jogo" (Robert Simmons), "Órgãos Humanos para Transplante" (Mark J. Cherry), "Álcool" (K. Austin Kerr).