Requiem for Marx

Após o desmoronar do comunismo e, já antes, após a profunda demolição do marxismo levada a cabo por académicos austríacos, quem é que ainda se atreve defender o marxismo? Muita gente, muita dela inteligente, mas com escassa educação económica. Este livro permite corrigir essas falhas, abrangendo toda a história desse sistema de pensamento lunático e perigoso.

Começa com uma introdução trágico-cómica do editor Yuri Maltsev [1950 - 2023, professor de economia; até 1989 integrou a equipa de economistas que, por iniciativa de Mikhail Gorbachev, tentou reformar o sistema económico da URSS]. Descreve com vividos detalhes a vida na União Soviética, que, assinala-o ao arrepio do mito, foi de facto uma tentativa de realizar a visão de Marx. Claro que o sistema teve de se afastar da doutrina estrita, para evitar que toda a população do país acabasse reduzida a condições económicas  do mais primitivo possível. Descreve ainda uma sociedade onde nada funciona, a ética e a moral colapsam, e todos os aspectos da vida no dia-a-dia estão pejados de absurdo. É um inestimável relato na primeira pessoa .

Em seguida, vêm ensaios abrangentes de David Gordon e Hans-Hermann Hoppe que mergulham nas entranhas do sistema marxista e mostram onde errou, tanto do ponto de vista filosófico como económico. Hoppe, em particular, mostra como Marx pegou na doutrina liberal clássica sobre o estado e a aplicou erradamente, seguindo vias que contradizem toda a lógica e experiência.

Gary North oferece-nos uma visão devastadora do Marx cidadão, enquanto Ralph Raico se foca na doutrina marxista das classes. Por último, e como um grand finale, Rothbard dá-nos uma revisão completa das bases do marxismo. Não era economia, ele diz. Era o anseio por uma revolta universal para derrubar tudo o que sabemos sobre o mundo e substituí-lo por um delírio baseado em anseios seculares/religiosos. Rothbard encontra tudo isso nos escritos desconhecidos de Marx e nos dos seus predecessores pós-milenaristas na história das ideias. [da apresentação no link externo - Mises Institute]