Economia, Intervencionismo e Protecionismo, Liberalismo e Capitalismo, Clássicos
Se houvesse um Prémio Nobel póstumo para a escrita cristalina e a narrativa magistral em economia, ninguém o mereceria mais que Frédéric Bastiat (30 de junho de 1801 - 24 de dezembro de 1850). Foi ele quem estabeleceu o padrão, que continua válido mais de um século e meio depois.
Este notável francês era um economista no sentido mais lato. Compreendia o funcionamento do mundo económico e sabia explicá-lo melhor ninguém e sem grande palavreado. Usava a linguagem do dia-a-dia e um tom coloquial, uma clareza inata que fluía da sua apresentação lógica e ordenada. Nada do que escreveu era empolado, artificial ou pomposo. Era conciso e incisivo. Até hoje, ainda ninguém se perguntou “afinal,o que é que ele queria dizer?” depois de ler Bastiat.
A escrita sobre economia pode, nos dias de hoje, ser monótona e sem vida, repleta de verbosidade e matemática pretensiosa. Bastiat provou que a economia não tem de ser assim: as verdades fundamentais da ciência podem ser apresentadas de forma vívida e inesquecível. Na literatura, pensamos em boas histórias como uma arte e como ferramentas poderosas para a compreensão. Uma história contada por Bastiat era um golpe de genialidade. Se o alvo fossem as nossas concepções erradas, as suas histórias podiam deixar-nos completamente desarmados e até envergonhados.
Se pensa vir a ser economista, político, professor ou tão só um comunicador influente, dedique algum tempo ao estudo dos ensinamentos deste mestre do século XIX. [do Prefácio]
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