Economia, Governo, Finanças Públicas e Tributação, História, Moeda, Banca e Mercados Financeiros
Por inflação, Henry Hazlitt (1894-1983) não queria dizer aumento de preços. Referia-se à tendência de governos e bancos centrais para imprimir dinheiro em busca de prosperidade. Nesse sentido, nenhum livro poderia estar mais diretamente relacionado com os nossos tempos.
Começa com uma visão geral sobre o que é a inflação e cobre o histórico desastroso da gestão do dinheiro pelos governos. Explica claramente a causa e o efeito: primeiro vem a impressão e depois vêm os ciclos económicos e os aumentos de preços. Conclui ser o tratamento da causa - acabar com o poder do governo de imprimir dinheiro - a única cura real para todos os efeitos. Por essa razão, Hazlitt favorece o padrão-ouro.
A primeira seção é perfeita como introdução ao tema, mas a segunda é de enorme valia para quem queira aprofundidar o assunto. É explicado o que há de errado com o monetarismo, o que há de errado com a gestão pelo lado da procura, o que há de errado com a Curva de Phillips, o que há de errado com as teorias sobre “capacidade ociosa”, o que há de errado com os pacotes de estímulo do governo, o que há de errado com a indexação da inflação, por que é que a inflação tende agora a ser global, e é ainda acrescentada uma crítica pertinente à proposta de Hayek de livre escolha entre moedas: não vai suficientemente longe para reformar o dinheiro.
Para o leitor, o livro de Hazlitt é puro prazer. Como disse Mencken, Hazlitt era o único economista da sua geração que realmente sabia escrever. É de uma espantosa clareza. E por quê? Porque tinha a paixão de explicar economia a toda a gente. Não achava que a economia devesse ser um exclusivo da academia ou das firmas de investimento. Acompanhava Mises na crença de que se tratava de um assunto de todos. [da apresentação no link externo]
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