John Blundell , Arthur Pollard , Geoffrey Carnall , Angus Easson , John Morris , Allan Simmons , W. A. Speck
História, Ficção e Literatura, Liberalismo e Capitalismo
Ganhar dinheiro é uma coisa feia. Essa frase quase resume a atitude da literatura inglesa face ao mundo britânico dos negócios. São poucos os escritores que tiveram experiência direta no mundo do comércio e da indústria.
No seu mundo reina o imaginativo e o espiritual, pelo que não é de surpreender que, frequentemente, desprezem o outro mundo. Veem-no como materialista, preocupado com as atividades desprezadas, mas necessárias, da existência quotidiana, como sejam as questões de comércio, trabalho, salários e lucros. Mesmo que não o condenem pelo seu materialismo, veem-no como um mundo onde as coisas, na melhor das hipóteses, são vulgares e sem interesse. Contudo, as mais das vezes, preocupados que estão com o conflito entre o vício e a virtude, veem os homens de negócios como exploradores e verrugos dos seus trabalhadores. [da Introdução]
Nesta "Representação dos Negócios na Literatura Inglesa", cinco estudiosos de diferentes períodos da literatura inglesa produzem ensaios originais sobre como os negócios e os empresários foram retratados por romancistas, começando no século XVIII e continuando até finais do século XX. Estes ensaios ajudam os leitores a compreender a parcialidade dos vários escritores e abordam o seu impacto na formação da opinião pública sobre os negócios.
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