Twenty-Four Conservative-Liberal Thinkers: Part I

Embora estes vinte e quatro pensadores sejam indivíduos independentes, com origens diversas e abordagens diferentes dos problemas políticos, esta obra está focada nas ideias que compartilham, não nas suas divergências.

Todos eles são a favor do estado de direito, da separação de poderes, de uma sociedade civil próspera ao lado do Estado, da competição no mercado, do livre comércio e da propriedade privada. Todos eles preferem a evolução à revolução, exceto em circunstâncias extremas, e partilham uma desconfiança em relação às pessoas no poder, estejam lá por herança, eleição ou usurpação. E todos eles rejeitam resolutamente o absolutismo antigo e o totalitarismo moderno.

Podem apresentar diversos tipos de argumentos para suas posições - como sejam o comando divino, a razão humana, a utilidade social, a evolução natural, a intuição moral e o consentimento comum - mas essas posições são, ao fim e ao cabo, baseadas numa escolha que traduz um compromisso com, ou até uma celebração da, civilização judaico-cristã ocidental. Em última análise, as suas teorias podem ser vistas como interpretações históricas e articulações filosóficas diferentes, mas não mutuamente exclusivas, dessa civilização. Talvez a melhor maneira, ainda que um tanto metafísica, de descrever o liberalismo conservador seja como a autoconsciência da civilização ocidental. 

Este primeiro volume ocupa-se de Snorri Sturluson (1179–1241), S. Tomás de Aquino (1225–1274), John Locke (1632–1704), David Hume (1711–1776), Adam Smith (1723–1790), Edmund Burke (1729–1797),  Anders Chydenius (1729–1803), Benjamin Constant (1767–1830), Frédéric Bastiat (1801–1850), Alexis de Tocqueville (1805–1859),  Herbert Spencer (1820–1903) e Lord Acton (1834–1902).