Philip Booth , Eamonn Butler , Kevin Dowd , Geoffrey E. Wood , Anna J. Schwartz
Moeda, Banca e Mercados Financeiros, Economia, História, Intervencionismo e Protecionismo
A crise financeira de 2008 é normalmente vista como resultado do irresponsável mau comportamento dos banqueiros, decorrente da ausência de adequadas mecanismos regulatórios. Os banqueiros podem não ter agido com a prudência que desejaríamos, mas precisamos de perguntar 'porquê?'. Escassa regulação não pode ser a principal resposta, pois tempos houve em que os mercados financeiros estavam regulados de forma muito mais ligeira. Se não olharmos para as causas subjacentes e nos bastarmos com o que a "vox populi" diz da crise financeira, concluiremos, como fez o nosso [do Reino Unido] primeiro-ministro, que a supervisão regulatória deve ser reforçada.
A primeira parte examina muitas das possíveis causas do colapso no sector bancário e noutros mercados financeiros. As instituições governamentais que controlam a política monetária parece terem falhado - tanto aqui como nos EUA. Os reguladores tomaram medidas que incentivaram as formas de comportamento que agora criticam. Além disso, os tipos de regulação que existiam eram inadequados, excessivamente prescritivos e, de um modo geral, não abarcavam todo o panorama. Mesmo que na base da crise se encontre um deficiente funcionamento do mercado, o desempenho das instituições governamentais é de molde a levantar dúvidas sobre se as agências governamentais são capazes de maior eficácia que os mecanismos de mercado na prevenção de outra crise.
Na segunda parte os autores compartilham deste ceticismo. Argumentam, no entanto, que a natureza bancária exige alguma regulação. Esta deve envolver, sugerem os autores, objetivos e meios de intervenção direcionados a garantir a adequada responsabilização dos reguladores e prevenir o excesso de zelo . Seria certamente melhor que os intrincados regulamentos que atualmente regem o comportamento das pessoas nos mercados financeiros. [Do Prefácio, de John Blundell]
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