Filosofia Política, Direito e Instituições, Sociologia, Liberalismo e Capitalismo
William Graham Sumner (1840–1910) foi sociólogo na Universidade de Yale, historiador do sistema bancário americano e um grande expoente do liberalismo clássico. Sim, é este o homem que hoje é frequentemente posto de lado como um “darwinista social” fora de moda — e este livro mostra por que é que os estatistas se empenham tanto em impedir que seu trabalho possa ser apreciado de forma justa.
O Que Devem as Classes Sociais Umas ás Outras foi publicado pela primeira vez em 1883 e formula uma pergunta crucial: alguma classe ou grupo de interesse tem o dever e o fardo de travar as batalhas da vida em prol de qualquer outra classe ou de resolver problemas sociais para satisfazer qualquer outra classe ou grupo?
Sumner percebeu que a assunção da obrigação de grupo estava destinada a ser a força motriz da gestão social no futuro. O capital deve algo ao trabalho, os ricos devem aos pobres, os produtores devem aos consumidores, um sexo deve a outro, uma raça deve a outra, este país deve àquele, e assim por diante ad infinitum.
Como ele estava certo, quão incrivelmente presciente, ao apercceber-se do que se avizinhava.
Por detrás de todas essas reivindicações, escreve Sumner, está o pressuposto de a sociedade consistir em camadas e camadas de conflitos e lutas ocultos que só podem ser resolvidos por intervenção estatal. Esses conflitos radicam na suposta realidade de que um grupo vence apenas à custa de outro grupo. Os ganhos de uns implicam as perdas de outros. O caminho para o sucesso social faz-se pisando o bem-estar dos outros e, por isso, a situação de quem não consegue alcançar os seus objectivos deve-se à injustiça.
Tão enraizado está este modelo de sociedade que raramente é questionado na vida pública de hoje. A política consiste quase só na resolução destes supostos conflitos, e na satisfação das reivindicaçãos que lhes estão associadas por meio de políticas públicas. Sumner não se limita a contrariar esta visão, proclama até, em sentido contrário, que: em liberdade, nenhum grupo é forçado a servir outro. [da apresentação no link externo]
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