2021-07-07
Por +Factos
Cerca de 24% dos jovens portugueses com menos de 25 anos estão desempregados, sete pontos percentuais acima da média da União Europeia (17%). A taxa de desemprego jovem portuguesa é uma das mais elevadas da UE, só atrás de Espanha, Itália, Grécia e Suécia. No outro extremo, encontra-se a Alemanha, onde o desemprego afeta apenas 7,5% dos jovens.
Segundo contas do Jornal de Notícias (https://loom.ly/xTg-XCU), o desemprego jovem subiu 22% no primeiro trimestre, face ao período homólogo de 2020, quatro vezes acima do crescimento médio nacional (+5,9%). O jornal destaca que "há menos 100 mil jovens empregados do que no início da pandemia e os inativos já são 261 mil".
Apesar de ser a geração mais qualificada, continua a depender muito dos rendimentos da família: 81% dos jovens com menos de 30 anos vive em casa dos pais, muito superior à média da União Europeia de 69%. O contexto de baixos salários (vencimento médio líquido de 678€ até aos 24 anos), precariedade (quase 44% dos jovens tinha um contrato de trabalho temporário em 2020) e a incerteza quanto a rendimentos futuros, conduz ao adiamento de compromissos de longo prazo, como comprar casa ou constituir uma família.
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