2022-04-08
Por +Factos
O desenvolvimento científico, a melhoria das condições e hábitos de vida, bem como a melhoria nos cuidados de saúde e do respectivo acesso ao longo das últimas décadas, tem conduzido a um aumento significativo da esperança média de vida das populações.
Um português nascido em 1960 esperava viver cerca de 64 anos (5 anos abaixo da média da União Europeia - considerando os atuais 27 estados-membros), enquanto um português nascido 60 anos mais tarde, em 2020, tem uma esperança média de vida de 81 anos, ultrapassando a média da União Europeia. Representa um aumento de 17 anos em apenas 6 décadas. No entanto, a esperança média de vida saudável é inferior a 60 anos em Portugal, 5 anos abaixo da média da UE.
De acordo com um estudo do INE, nos últimos 10 anos registaram-se melhorias na esperança de vida à nascença em todas as regiões do país. Os maiores aumentos ocorreram nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, com ganhos de longevidade superiores a dois anos. A esperança de vida à nascença em Portugal foi estimada em 78,07 anos para os homens e de 83,67 anos para as mulheres.
A evolução mundial deste indicador apresenta uma tendência ainda mais notória, tendo subido de 52,6 anos em 1960 para 72,7 anos em 2019 (último ano disponível), um aumento de quase 40%. No entanto, continuam a existir muitas desigualdades entre países e regiões. Os países com mais baixas esperanças médias de vida à nascença localizam-se sobretudo em África, Médio Oriente e Sudoeste Asiático, em países mais pobres e menos desenvolvidos.
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