2022-05-10
Por +Factos
🪖 Já passaram mais de 2 meses desde o início do conflito armado entre a 🇷🇺 Rússia e a 🇺🇦 Ucrânia, a 24 de Fevereiro deste ano, e os apoios, sejam eles de cariz militar, financeiro ou humanitário, continuam a chegar ao país invadido. A 23 de Abril, já tinha sido ultrapassada a barreira dos 27 mil milhões de euros em apoios, sendo esse valor maioritariamente proveniente da 🇪🇺 União Europeia (12,8 mil milhões de euros) e dos 🇺🇸 EUA (10,3 mil milhões de euros). Os apoios europeus incluem os apoios concedidos por cada Estado membro e os apoios da Comissão Europeia, do Conselho Europeu e do Banco Europeu de Investimento.
No entanto, os países aliados da Ucrânia, especialmente a UE, estão também, indirectamente, a financiar o outro lado da guerra, a Rússia. As exportações de combustíveis fósseis são um factor-chave para o financiamento do esforço militar e para a agressão brutal da Rússia contra a Ucrânia, e a UE é o principal importador destas matérias-primas (70% das exportações de combustíveis fósseis russos têm como destino a UE).
Colocando em perspectiva, nos 2 primeiros meses de guerra, os 12,8 mil milhões de euros em apoios concedidos à Ucrânia pela UE representam apenas 29% do valor das importações de combustíveis fósseis russos feitas por parte dos países do espaço comunitário europeu. No caso dos EUA, os apoios concedidos à Ucrânia suplantam por larga margem o valor da importação de combustíveis fósseis russos (apenas 800 milhões de euros). No total, os apoios concedidos à Ucrânia por todos os seus aliados (27,4 mil milhões de euros), representam apenas 43% do valor que a Rússia encaixou com a exportação de combustíveis fósseis. Os apoios concedidos à Ucrânia incluem, não só os 2 primeiros meses de guerra mas também o período pré-guerra (entre 24 de janeiro e 23 de fevereiro deste ano).
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