2021-07-23
Por +Factos
2,5% da população nacional entre os 15 e os 64 anos está inscrita no IEFP à procura de emprego há pelo menos 12 meses. O cenário é mais preocupante no norte do país, que ocupa as três posições do pódio (entre os 80 concelhos mais populosos do país): Porto, Vila Nova de Gaia e Marco de Canaveses. Os três municípios, a par com Portimão, têm uma taxa de desemprego de longa duração superior a 4%. No entanto, o Porto lidera também na lista dos concelhos que mais reduziram este desemprego prolongado nos últimos 4 anos (desde outubro de 2017, data das últimas eleições autárquicas). Aliás, dos 10 concelhos que mais reduziram, 9 são da região Norte de Portugal.
O interior alentejano, alguns concelhos muito populosos da Área Metropolitana de Lisboa (entre os quais, Lisboa) e o Algarve (sobretudo, o Barlavento Algarvio) destacam-se também por níveis elevados de desemprego prolongado, muitas vezes acima de 3,5%. A região algarvia costuma caracterizar-se por baixas taxas de desemprego de longa duração, graças à elevada empregabilidade sazonal no verão. Por este motivo, foi uma das regiões mais afetadas pelos impactos das medidas de restrição durante a pandemia, levando ao aumento considerável do desemprego prolongado. Dos dez concelhos que mais aumentaram este tipo de desemprego, 6 são algarvios (todos duplicaram, pelo menos, as taxas de 2017).
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