2022-01-06
Por +Factos
O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social divulgou que o Estado pagou às empresas e pessoas singulares 1,18 mil milhões de euros no âmbito do lay-off simplificado, desde o início da pandemia. Este mecanismo foi criado como forma de compensar as empresas durante a forte paragem económica decorrente das medidas restritivas impostas no decurso da crise pandémica.
121 mil empresas e 943 mil pessoas singulares aderiram ao lay-off desde março de 2020.
No entanto, um estudo da OCDE de junho de 2021 revelou que 80% das pequenas e médias empresas portuguesas não tinham recebido nenhum apoio do Estado durante a pandemia. Entre os países da OCDE da Zona Euro, só na Eslováquia houve mais empresas não apoiadas no mesmo período.
Além disso, mais de um quarto das PME portuguesas, que tiveram quebras de vendas superiores a 40%, também não recebeu qualquer ajuda, a percentagem mais elevada da Zona Euro.
Os apoios à economia, sobretudo às PME, durante a pandemia contrastam com a dimensão do auxílio financeiro previsto numa só empresa de aviação, a TAP.
O custo total com o lay-off simplificado corresponde a apenas um terço do apoio financeiro estatal à TAP, que emprega menos de 7 mil trabalhadores após a restruturação em curso.
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