2023-04-14
Por +Factos
O défice da balança comercial de bens agravou-se em mais de 11 mil milhões em 2022, para quase 31 mil milhões de euros, o valor mais elevado desde que há registos, de acordo com o INE. Apesar de o valor total das exportações de bens ter aumentado 23% em 2022, para 78 mil milhões de euros, as importações cresceram a um ritmo ainda superior (+31%), para 109 mil milhões de euros, o que se traduz num maior défice da balança comercial.
Consequentemente, a taxa de cobertura das importações pelas exportações, ou seja, o rácio que mostra em que medida as exportações “pagam” as importações, baixou de 77%, em 2021, para 72%, em 2022, o valor mais reduzido desde 2011.
O maior parceiro comercial português continua a ser, por larga margem, a vizinha Espanha. Em 2022, 26% das exportações portuguesas de bens tinham como destino a Espanha, sendo que 32% das importações tinham como origem o mesmo país.
Apesar de Espanha ocupar o topo da tabela, tanto nas exportações como nas importações, existe um enorme défice comercial de Portugal para com o país vizinho (14,7 mil milhões de euros). Representa praticamente metade do défice total da balança comercial de bens portuguesa (31 mil milhões de euros). Outros países com que Portugal apresenta um elevado défice comercial são a China (4,9 mil milhões de euros) e a Alemanha (3,7 mil milhões de euros). Por outro lado, a balança comercial portuguesa é positiva com países como a França (3,0 mil milhões de euros), Reino Unido (2,7 mil milhões de euros) e EUA (1,6 mil milhões de euros).
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