Benefícios das pessoas em situação de desemprego

Portugal é um dos países da OCDE (4.º) em que os trabalhadores perdem menos rendimento quando ficam desempregados. Esta é a conclusão de uma análise da OCDE que compara os benefícios líquidos recebidos por um trabalhador após um ano em situação de desemprego, com o seu rendimento líquido enquanto empregado, em 2023.

🇱🇺 Luxemburgo, 🇩🇰 Dinamarca e 🇧🇪 Bélgica lideram o ranking, com os desempregados a receberem entre 78% e 87% do rendimento que tinham quando estavam empregados. Portugal surge logo após estes países, com os desempregados a receber 75% do seu rendimento anterior. Esta posição coloca Portugal à frente de países onde o estado social é muito relevante, como a Suíça, a Noruega, a França ou a Suécia.

A média da OCDE é de 44%, estando Portugal está significativamente acima. A maioria dos países do leste europeu têm percentuais de benefício bem abaixo da média da OCDE, alguns até abaixo dos 20%.

No fundo da tabela, surge a 🇭🇺 Hungria (9%), os 🇺🇸 EUA (9%) e a 🇸🇰 Eslováquia (10%).

Os dados baseiam-se em cálculos da OCDE que consideram uma pessoa solteira, sem filhos, cujos rendimentos anteriores correspondiam a 67% do salário médio. Tem em consideração todas as taxas e benefícios que complementam o subsídio de desemprego (ex. programas de assistência social.