2023-11-01
Por +Factos
Em 2022, para se pertencer à classe média, em Portugal, bastava auferir mais de 688€ líquidos por mês (considerando que o rendimento anual é dividido por 12 meses), de acordo com a definição da OCDE, que considera que pertence à classe média quem aufere entre 75% e 200% do rendimento mediano no país (11.014€ anuais, ou 918€ mensais). É importante referir que o rendimento mediano considerado agrega os rendimentos do trabalho, capital, propriedade, pensões e transferências sociais, após a dedução de impostos e contribuições sociais.
Ou seja, em 2022, quem auferia o salário mínimo nacional pertencia à classe média. O salário mínimo, nesse ano, era de 705€ brutos mensais, mas, dividindo-se os 14 salários (incluindo os subsídios de férias e Natal) por 12 meses, dá 823€. Descontando-se as contribuições para a Segurança Social (11% do salário bruto), dá um valor líquido superior a 700€ mensais.
Para se pertencer à classe alta, não é preciso sequer auferir 2.000€, basta um rendimento líquido mensal de 1.836€.
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