2021-07-15
Por +Factos
Milhares de cubanos saíram à rua no dia 11 de julho pedindo "libertad", num grito de revolta após mais de meio século de opressão comunista. Cuba posiciona-se nos últimos lugares nos vários estudos internacionais que avaliam o nível de liberdade de cada país.
A The Economist, no estudo Democracy Index, define o regime cubano como "autoritário", num país de partido único sem liberdade de oposição. Segundo a Human Rights Watch (Observatório dos Direitos Humanos), nos primeiros 8 meses de 2020 houve 1.028 detenções arbitrárias a opositores, ativistas, entre outros. Cuba tem mais de 100 presos políticos.
A organização Repórteres sem Fronteiras destaca a ausência de liberdade de imprensa, onde o Estado detém o monopólio dos órgãos de comunicação social, uma vez que os órgãos independentes têm de trabalhar à margem da lei e sofrem repressões quando publicam informações que divirjam da narrativa oficial do governo. O acesso à informação estrangeira é restrito. A Freedom House destaca os bloqueios frequentes de sites e plataformas na internet e o relatório Freedom in the World evidencia a ausência de Estado de Direito e as constantes violações de direitos humanos. O Estado controla a maior parte da economia e só a Venezuela e a Coreia da Norte têm um menor nível de liberdades económicas.
Países como a Coreia do Norte, Eritreia, China, Venezuela, entre outros, concorrem com Cuba na lista dos países menos livres e mais autoritários do mundo.
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