2022-09-14
Por +Factos
🗳️ Assinala-se hoje o Dia Internacional da Democracia. Apesar dos progressos que se foram verificando ao longo das últimas décadas, de acordo com o Democracy Index, do The Economist, a democratização voltou a recuar em 2021, com a percentagem de pessoas que vivem numa democracia a cair para 45,7% (49,4% em 2020). Ainda menos (6,4%) residem numa "democracia plena"; este nível desceu de 8,4% em 2020, depois de dois países (Chile e Espanha) terem passado para "democracias com falhas". Substancialmente mais de um terço da população mundial (37,1%) vive sob um regime autoritário, com uma grande parte a viver na China.
O relatório refere que a democracia sofreu, em 2021, o seu maior declínio anual desde 2010. Os resultados reflectem o impacto negativo contínuo da pandemia de covid-19 na democracia e na liberdade em todo o mundo, pelo segundo ano consecutivo. A pandemia resultou numa retirada, sem precedentes, de liberdades civis entre as democracias desenvolvidas e regimes autoritários, nomeadamente através da imposição de lockdowns e restrições às viagens.
A 🇳🇴 Noruega é considerada o país mais democrático do mundo, acompanhada pela 🇳🇿 Nova Zelândia e pela 🇫🇮 Finlândia no pódio do "Democracy Index". Por sua vez, 🇵🇹 Portugal voltou a perder posições no ranking (mais duas) e ocupa agora a 28.ª posição. Em 2019, Portugal era considerado uma “democracia plena”, no entanto em 2021, e pelo segundo ano consecutivo, é considerado uma “democracia com falhas”. Portugal destaca-se positivamente no “processo eleitoral e pluralismo” (12.º) e nas “liberdades civis” (15.º) - mantendo a mesma pontuação da edição anterior, mas apresenta um resultado medíocre face aos países desenvolvidos no que toca à “cultura política” (28.º) e “funcionamento do governo” (29.º) - tendo baixado a pontuação relativamente à edição anterior, e na “participação política” (36.º), apesar de ter subido a pontuação.
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