2023-04-24
Por +Factos
Celebramos hoje o 25 de Abril, o Dia da Liberdade. A "Revolução dos Cravos" abriu as portas para a democracia, após 41 anos de ditadura do Estado Novo. No entanto, 49 anos depois, quase metade da população mundial ainda vive em regimes não democráticos.
Em 1975, 62% da população mundial vivia em países não-democráticos, de acordo com o Relatório Global sobre o Estado da Democracia.
A partir de 1985, assistiu-se à queda de vários regimes autoritários graças, por exemplo, à queda do Muro de Berlim e à dissolução do regime soviético. Estes avanços democráticos permitiram tirar mais de 20% da população mundial de regimes não-democráticos em 15 anos.
No entanto, esta tendência parou no século XXI. Desde 2000, a percentagem de população a viver em países com regimes opressivos nunca baixou para além dos 39%.
Aliás, na última década, tem-se verificado um aumento da população a viver em regimes autoritários ou híbridos. De 2013 para 2021, a percentagem da população mundial a viver em países considerados anti-democráticos pelo Instituto Internacional para a Democracia e Assistência Social (International IDEA) cresceu 7 pontos percentuais, para 46%. É a maior percentagem desde 2007.
O crescimento mais acentuado da população de muitos dos países considerados não-democráticos (devido a taxas de natalidade mais elevadas) contribui para um aumento no peso percentual destes regimes no contexto global, tornando gradualmente o cenário mundial mais opressivo, enquanto estes regimes não forem derrubados.
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