2022-05-10
Por +Factos
No dia 9 de Maio celebra-se o Dia da Europa, e uma das maiores conquistas do continente no último século foi a criação, numa primeira fase (em 1957), da Comunidade Económica Europeia (CEE), que viria a evoluir para a União Europeia (UE) em 1993.
No entanto, a União Europeia enfrenta desafios sem precedentes, relacionados com o lento crescimento económico, a coesão económica e social e a convergência real, a gestão dos principais fundos, o orçamento da UE, a moeda única, a falta de investimento, as questões ambientais e energéticas ou a defesa e segurança. Os acontecimentos dos últimos anos, nomeadamente a crise das dívidas soberanas, mas também as crises de refugiados, a pandemia de Covid-19, o Brexit ou a guerra na Ucrânia impulsionaram alguns dos problemas estruturais da União Europeia e representaram, e continuam a representar, enormes desafios à resiliência da UE e dos seus Estados-membros.
Muitos cidadãos perderam a confiança na capacidade de as instituições políticas europeias, a todos os níveis, conseguirem lidar com estes desafios.
Estão aser postos em causa alguns dos resultados conseguidos até ao momento em matéria de integração europeia, como a livre circulação de pessoas e as fronteiras internas abertas. Assiste‑se a um aumento do populismo e do nacionalismo. No entanto, mais de metade dos inquiridos dizem que o seu país beneficia de ser membro da UE, e isto aplica-se a mais de nove em cada dez inquiridos na Irlanda (95%), Luxemburgo (92%) e Lituânia (91%). A Áustria tem a proporção mais baixa entre aqueles que pensam que o seu país beneficia da inclusão na UE (54%), seguida pela Bulgária (60%), Grécia, Itália, França (todos 63%) e Roménia (65%). Em Portugal, 88% da população considera que o país beneficia por ser um membro da UE.
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