2023-06-28
Por +Factos
Em Julho de 2020, o governo aprovou a nacionalização de 71,73% do capital social da EFACEC, “uma empresa com actividade empresarial nos sectores da Energia, Mobilidade Eléctrica, Engenharia e Transportes, de carácter fortemente tecnológico, inovador e exportador, e é uma referência internacional em sectores vitais para a economia portuguesa”, referia o governo, aquando da nacionalização.
Em 2019, o valor das encomendas recebidas pela EFACEC atingiu os 355 milhões €, com uma margem de lucro EBITDA acima dos 6% e um investimento em I&D de 11 milhões €. O capital próprio era positivo, em 277 milhões €. A empresa empregava 2.531 colaboradores, que tiveram acesso, em média, a 28 horas de formação nesse ano. A satisfação dos clientes era de 74% e o índice de valorização de resíduos de 98%.
As contas de 2022, após cerca de 2 anos e meio de gestão pública, mostram uma realidade muito mais negativa. O valor das encomendas foi de 139 milhões € (61% abaixo de 2019), a margem de lucro EBITDA foi de -56%, o número de colaboradores baixou para 1.928 (menos 24%, face a 2019), o número médio de horas de formação por colaborador baixou para menos de metade face a 2019 (11,5 horas), o investimento em I&D reduziu-se para 7,6 milhões € (31% abaixo de 2019), o capital próprio caiu para -52 milhões € em 2022 (menos 329 milhões do que em 2019), a satisfação dos clientes baixou para 71% (menos 3 pontos percentuais face a 2019) e o índice de valorização de resíduos decresceu, para 88% (menos 10 pontos percentuais do que em 2019).
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