2022-05-02
Por +Factos
A precariedade laboral é um dos principais desafios que os trabalhadores portugueses enfrentam, em particular os mais jovens.
O cada vez mais frágil tecido empresarial português, maioritariamente composto por PME’s asfixiadas por uma elevada carga fiscal e descapitalizadas, vê-se incapaz de fixar e recompensar adequadamente o capital humano, em particular perante uma rígida legislação laboral, que desincentiva as empresas que pretendam assumir compromissos de médio longo prazo com os seus trabalhadores. Assim, o trabalho temporário torna-se, cada vez mais, uma realidade social em Portugal.
Em 2021, o emprego temporário involuntário representava 9,2% do emprego total no país.
No espaço comunitário europeu, apenas a Espanha (16,1%) e o Chipre (11,4%) apresentam um peso maior do emprego temporário involuntário no total da população empregada, sendo que a média na União Europeia está fixada em 4,9%. Áustria, Finlândia, Estónia, Lituânia, Alemanha, Luxemburgo, Letónia e Malta são os países onde há menor prevalência de emprego temporário involuntário, representando menos de 1% do total do emprego.
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