2023-07-28
Por +Factos
Desde 2000, o custo do trabalho, associado a um rendimento médio, cresceu 28% (de 21 mil para 27 mil € anuais, a preços de 2022). No entanto, o rendimento médio líquido cresceu cerca de 19%, no mesmo período, fazendo com que apenas 42% do aumento dos custos do trabalho tenha ido parar ao bolso dos trabalhadores.
Para onde foram os restantes 58%? Foram absorvidos pelo Estado. A carga fiscal sobre o trabalho (inclui impostos e contribuições para a Segurança Social, por parte do empregado e do empregador), para um rendimento médio, cresceu 44%, desde 2000.
Em 2000, 37% do custo do trabalho (8 mil €), associado a um rendimento médio, ia parar aos cofres do Estado, sendo que em 2022 essa percentagem já tinha subido para 42% (11 mil€). Significa isto que, um português que aufira o rendimento médio, trabalha mais de 5 meses por ano para suportar a carga fiscal sobre o trabalho, ou seja, trabalha 5 meses para o Estado.
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