2024-11-12
Por +Factos
Nos últimos dias registaram-se 11 mortes alegadamente relacionadas com as falhas no atendimento do INEM, devido à greve dos técnicos de emergência. O Instituto enfrenta há vários anos uma escassez de recursos humanos e a greve agudizou essa situação.
Na última década, de acordo com os relatórios anuais de gestão e atividades do INEM, o número de recursos humanos efetivos do Instituto ficou sempre muito abaixo das suas necessidades, ou seja, do número de recursos humanos planeados. O défice andou sempre entre os 16% e os 31%.
Em 2023, o número de recursos humanos efetivos (1.355) ficou 16% abaixo do planeado (1.619), face aos 30% do ano anterior. Isto não significa que o INEM tenha reforçado os seus quadros, houve sim uma redução do número de recursos humanos planeados. "Esta redução verificou-se em virtude de a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) não ter acolhido a fundamentação do INEM para o total de 1.956 postos de trabalho que haviam sido considerados na proposta apresentada para 2023, e teve várias implicações, nomeadamente em procedimentos concursais que estavam em curso e para os quais deixou de haver dotação de postos de trabalho”, refere o INEM.
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