2022-07-19
Por +Factos
🛬 Nas últimas semanas, a discussão sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa voltou a ser tema de destaque, depois de Pedro Nuno Santos, Ministro das Infraestruturas e da Habitação, ter anunciado uma solução que envolve o Montijo e Alcochete. A ideia seria que, em 2026 já fosse possível aterrar numa infraestrutura complementar à da Portela, no Montijo. Ao mesmo tempo, avançar-se-ia para um novo aeroporto construído de raiz no Campo de Tiro de Alcochete. Este despacho viria a ser revogado no dia seguinte à sua publicação por indicação do Primeiro-ministro.
Há mais de 50 anos que os sucessivos governos procuram encontrar a melhor solução para um novo aeroporto de Lisboa. O processo começou com a publicação do decreto-lei 48902, de 8 de março de 1969, aquando da criação do GNAL (Gabinete do Novo Aeroporto de Lisboa), que referia a necessidade de um novo aeroporto de Lisboa como um "importante problema nacional". Ao longo deste período foram sendo encomendados novos estudos, projectos de consultoria e projecções, acumulando despesas para o Estado português sem que se tenha ainda chegado a um consenso.
Foram ponderadas, pelos sucessivos governos, mais de uma dezena de localizações, sendo as principais, ou as estudadas e ponderadas com maior profundidade: Ota, Porto Alto, Portela (expansão do Aeroporto Humberto Delgado), Montijo, Fonte da Telha, Rio Frio, Alcochete, Alverca e Sintra.
Instituto +Liberdade
Em defesa da democracia-liberal.
info@maisliberdade.pt
+351 936 626 166
© Copyright 2021-2024 Instituto Mais Liberdade - Todos os direitos reservados