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2023-09-01

Por +Factos

Novas tecnologias criam mais emprego do que aquele que eliminam?

Para o período 2023-27, as organizações esperam que 93% das principais tecnologias (28 tecnologias analisadas) criem mais empregos do que aqueles que eliminam.

Esta é uma das conclusões de um inquérito a 803 empresas, que coletivamente empregam mais de 11,3 milhões de pessoas no mundo, para o relatório “Future of Jobs Report 2023” do Fórum Económico Mundial. Das 28 tecnologias analisadas, em apenas duas as organizações se espera que se criem menos empregos do que os que eliminam, nos próximos cinco anos. É o caso dos robôs não humanoides e dos robôs humanoides. Por outro lado, a análise Big Data, as tecnologias de mitigação das alterações climáticas, as tecnologias de gestão ambiental, bem como a encriptação e a cibersegurança, deverão ser os principais motores do crescimento do emprego. Prevê-se que as tecnologias agrícolas, as plataformas digitais e apps, o comércio eletrónico e digital e a Inteligência Artificial (IA) resultem em perturbações significativas no mercado de trabalho, com proporções substanciais de empresas que prevêem a deslocação de postos de trabalho nas suas organizações, compensada pelo crescimento do emprego noutros locais, resultando num saldo líquido positivo.

A IA tem sido objeto de especial atenção recentemente, com os números sobre a perda de postos de trabalho a fazer manchetes, no entanto as empresas esperam que a tecnologia aumente o emprego. À medida que as empresas adotam tecnologias de ponta, tarefas como a informação e o processamento de dados são cada vez mais automatizadas, reconfigurando os mercados de trabalho e alterando as competências necessárias. Haverão alterações na estrutura de emprego das empresas, com a eliminação de muitas funções existentes, mas também com a a criação de novas funções. Ainda assim, de forma geral, o relatório, com base em dados da OIT, prevê que nos próximos 5 anos haja uma ligeira redução do emprego (2%) entre os 673 milhões de trabalhadores do conjunto de dados em estudo. No entanto, é importante referir que o ponto de partida (2023) é uma situação de quase pleno emprego e, para além do impacto da adoção de novas tecnologias, muitos outros fatores contribuem para esta estimativa.

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