2024-03-20
Por +Factos
Em Portugal existe uma elevada progressividade na percentagem do custo total de um trabalhador que vai parar aos cofres do Estado.
O salário mínimo nacional, que se fixa atualmente em 11.480€ brutos anuais, não paga IRS, mas, se contabilizarmos as contribuições para a Segurança Social (11% de TSU paga pelo trabalhador + 23,75% de TSU paga pelo empregador), 28,1% do custo total de um trabalhador que aufira esse rendimento vai parar aos cofres do Estado.
Num salário de 40 mil € brutos anuais, a percentagem que vai parar aos cofres do Estado é de 46,5%, ou seja, quase metade. Este salário, que em Portugal é considerado um rendimento elevado (quase o dobro do salário médio bruto, pertence ao 7.º dos 9 escalões de IRS que existem em Portugal), é inferior ao salário médio bruto em sete países europeus, em paridade de poderes de compra)
A partir de 60 mil € brutos anuais, mais de metade do custo do trabalhador vai parar aos cofres do Estado, sendo que ,num salário de 250 mil € anuais essa percentagem atinge os 63,3%. A partir do último escalão de IRS, que começa nos 81.199€ anuais, aos 48% de taxa de IRS soma-se uma taxa adicional de solidariedade de 2,5%, que passa a 5% a partir de 250 mil €.
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