2021-11-04
Por +Factos
⚡ 12% dos portugueses sofrem de depressão crónica, o valor mais elevado da União Europeia, cuja percentagem é de apenas 7%.
A taxa de incidência da doença é mais do dobro entre as mulheres portuguesas (16,4%) em comparação com os homens portugueses (7,5%). A maior prevalência da depressão crónica nas mulheres verifica-se em toda a Europa, no entanto, em Portugal a diferença é muito mais acentuada (na UE afeta menos de 9% das mulheres e 5,6% dos homens). Várias causas são apontadas para justificar a maior incidência desta doença mental no sexo feminino, entre as quais fatores biológicos e genéticos, diferenças hormonais, fatores sociais, contextos de vida pessoal e profissional, entre outros.
A depressão crónica está, muitas vezes, também associada a outros problemas, como a ansiedade, stress pós-traumático, distúrbios alimentares ou dependências de drogas e álcool.
Os números referem-se a 2019, pré-pandemia, pelo que, de acordo com os estudos internacionais, a crise sanitária, que isolou milhões de pessoas em casa e reduziu drasticamente as interações sociais, terá agravado ainda mais a incidência de sintomas depressivos e de ansiedade generalizada na população.
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