2023-10-11
Por +Factos
Nos últimos dias têm sido notícia as várias manifestações ilegais e os atos de vandalismo levados a cabo por parte da organização Climáximo, incluindo a invasão de uma conferência, onde estava presente o Ministro do Ambiente, a pintura da fachada da FIL, vários cortes de estradas, incluindo a movimentada 2ª Circular em Lisboa, a vandalização da fachada do prédio da REN, em Lisboa, etc. Estes atos têm sido perpetrados em nome do “ambiente”, exigindo-se que se sacrifique o crescimento económico para combater as alterações climáticas.
No entanto, a literatura e os números mostram que são as economias mais desenvolvidas que apresentam melhor desempenho ambiental. Um exemplo dessa realidade, é o caso dos plásticos não tratados (plásticos que são despejados sem as práticas adequadas de gestão de resíduos, o que inclui o despejo não controlado em lixeiras ou aterros). As economias mais desenvolvidas geram menos plástico não tratado per capita do que as economias menos desenvolvidas. Quanto maior o PIB per capita, em paridade de poderes de compra, menor a quantidade de plástico não tratado per capita.
Nos países com elevado PIB per capita, a quantidade anual de plásticos não tratados per capita fica, na esmagadora maioria dos casos, abaixo de 1kg. Em 🇵🇹 Portugal ficou-se pelos 0,4kg per capita em 2019, enquanto que na 🇩🇰 Dinamarca (país da UE com menor quantidade de plástico não tratado) foi de 0,1kg. Nos países de menor rendimento, a realidade é completamente diferente. Países como a 🇨🇳 China (9kg per capita), 🇮🇳 Índia (10kg), 🇧🇷 Brasil (16kg) ou 🇵🇭 Filipinas (37kg), são maus exemplos no que toca à gestão do plástico. 🇰🇲 Comores é o país com pior desempenho, atingindo os 70kg per capita.
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