2025-02-06
Por +Factos
Ao longo de uma carreira contributiva de 40 anos, uma carreira com a duração normal, a carga fiscal paga por um trabalhador pode atingir valores milionários.
Considerando diferentes valores de salários brutos mensais constantes, e as taxas de IRS previstas para 2025, a receita fiscal do Estado pode ir de 238 mil €, para um trabalhador que ganha 1.000€ brutos mensais, até 4 milhões €, para um salário de 10.000€. Com um salário de 1.500€ brutos mensais, o Estado arrecada 400 mil € ao longo da carreira do trabalhador. Se o salário for de 3.000€ brutos mensais, o Estado arrecada 954 mil €.
Esta carga fiscal inclui o IRS e as contribuições para a Segurança Social (TSU), tanto a parte paga pelo trabalhador como a parte paga pelo empregador. Enquanto para salários mais baixos, o peso das contribuições sociais é predominante, para rendimentos mais elevados o IRS torna-se a maior parcela da carga fiscal sobre o trabalho. Isto acontece porque a as contribuições para a Segurança Social são iguais, em percentagem, para qualquer nível de rendimento (11% do salário bruto da parte do trabalhador e 23,75% do salário bruto da parte do empregador), ao passo que o IRS é progressivo (escalão mais baixo paga taxa marginal de 13%, enquanto que o escalão mais elevado paga uma taxa marginal de 48%).
Esta carga fiscal sobre o trabalho visa financiar os Serviços Públicos e o Estado Social, em particular as pensões durante a reforma, havendo portanto um retorno futuro (muitas vezes apenas parcial).
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