2024-09-27
Por +Factos
Falta habitação onde há mais procura e existe excesso onde há cada vez menos população. Esta relação entre a oferta e a procura dita os preços. O Algarve é um caso particular, já que os números da oferta são inflacionados pelo elevado número de segundas habitações para férias dos proprietários ou destinadas ao turismo.
Ou seja, onde há muitas casas disponíveis no mercado e pouca procura, os preços tendem a ser mais baixos do que onde há poucas casas disponíveis no mercado e muita procura.
Esta relação é facilmente percetível olhando para dois mapas dos munícipios portugueses: um mapa com o rácio do número de alojamentos familiares clássicos pela população, a oferta habitacional, e outro mapa com o valor mediano das vendas por m2 de alojamentos familiares, o preço da habitação.
No litoral do país, sobretudo nas áreas metropolitanas e nos arredores de Lisboa e Porto a oferta habitacional é mais reduzida e há muita procura, refletindo-se em preços mais elevados. No interior, há mais oferta habitacional mas a procura é reduzida, refletindo-se em preços mais baixos. Conclui-se que aumentando a oferta habitacional há uma pressão na redução dos preços.
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