2022-12-05
Por Instituto +Liberdade
O alvo foi um painel sobre a entrevista polémica de Álvaro Cunhal em 1975 a Oriana Fallaci
Em 1975, em pleno PREC (Processo Revolucionário em Curso), Álvaro Cunhal referia numa entrevista a Oriana Fallaci que "em Portugal, doravante, não existirá qualquer hipótese para a instauração de uma democracia como as que se conhecem na Europa Ocidental. Nunca mais.". Garantia ainda que "em Portugal não existirá um Parlamento" e que "Portugal não será um país com liberdades democráticas (...) Porque não o permitiremos."
Esta entrevista polémica, em que Álvaro Cunhal desvendava de forma clara os seus objetivos de implantação de uma ditadura de extrema-esquerda em Portugal, faz parte de um dos painéis da exposição 25N, do Instituto +Liberdade, patente na Alameda D. Afonso Henriques, em Lisboa. No entanto, na passada noite o painel foi vandalizado, tendo sido cortado e removido. Foram ainda arrancados e roubados os 7 sensores de luminosidade presos às estruturas, que permitiam controlar automaticamente a iluminação no interior dos muppies.
Esta exposição foi lançada no dia 25 de novembro, celebrando 47 anos do 25 de novembro de 1975. Ao longo de 14 painéis, a exposição relata os principais episódios ocorridos após o 25 de abril de 1974, que culminou no 25 de novembro do ano seguinte. Um período de forte turbulência política e social, conhecida como o Processo Revolucionário em Curso. A 25 de novembro evitou-se um golpe de forças de extrema-esquerda, travado por forças militares democráticas, o que permitiu a instauração de uma democracia pluralista em Portugal.
Já não é a primeira vez que uma exposição do Instituto +Liberdade causa polémica. Em outubro, a exposição internacional "Memória - Totalitarismo na Europa" foi recusada na Assembleia da República devido a "reservas" dos partidos de esquerda. Esta exposição internacional recorda o passado trágico da Europa às mãos de regimes totalitaritários, e homenageia as vítimas do nazismo, fascismo e comunismo. Já passou pelo Parlamento Europeu e pela Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, mas não teve permissão para ser exposta no parlamento português.
O vandalismo não derrubará o conhecimento nem alterará a história. Partilhamos em baixo o painel da exposição 25N que foi vandalizado:
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