O Mundo desenvolvido como o conhecemos foi erguido nos três pilares da democracia liberal: democracia, economia de mercado e liberdade individual.
A democracia permitiu que milhões de pessoas pelo mundo passassem a ter uma voz e a poder escrutinar o poder político.
A economia de mercado retirou milhares de milhões da pobreza e permitiu que o mundo tivesse um nível de prosperidade e conforto material inimaginável para os nossos antepassados.
O primado da liberdade individual reduziu a discriminação perante a lei de acordo com características individuais como sexo, raça ou orientação sexual.
Onde o fascismo, o comunismo e outras correntes totalitárias e iliberais falharam, a democracia liberal teve sucesso. A democracia liberal criou um mundo mais próspero, mais justo e menos discriminatório. Mas a democracia liberal não pode ser dada por garantida nem viver dos louros do passado. Um pouco por todo o mundo surgem movimentos políticos à esquerda e à direita que desafiam os pilares da democracia liberal. Aproveitando-se do facto de os benefícios das democracias liberais serem tomados por garantidos, esses movimentos exploram as suas imperfeições e as legítimas ambições das pessoas para impor agendas totalitárias, antidemocráticas e iliberais.
Ao mesmo tempo que no resto do mundo desenvolvido o amadurecimento da democracia liberal começa a trazer ameaças à sua sobrevivência, em Portugal os princípios das democracias liberais nunca se consolidaram realmente. A jovem democracia teve sucesso em organizar eleições livres, mas vê-se a braços com problemas de independência das instituições. Já a economia de mercado nunca substituiu realmente uma economia de raiz corporativista, com clientelismo endémico e excessiva dependência do estado.
Todas estas fragilidades tornaram-se claras quando surgiram os desafios globais do século XXI. Portugal não teve as instituições e a economia para os ultrapassar. Temos hoje um país estagnado, endividado, em declínio demográfico e com graves problemas de independência das suas instituições. Temos também uma sociedade civil que tem sido incapaz de dar uma resposta a estes desafios, delegando nos partidos políticos toda a responsabilidade de transformação política e económica. Quem tem hoje menos de 30 anos nunca conheceu um país diferente. Nunca conheceu um país a crescer economicamente onde os filhos possam ter uma aspiração realista de viver melhor que os seus pais. Perdemos uma geração. Falhámos. Não podemos falhar outra vez. Não podemos permitir que isto aconteça a outra geração.
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